BH Nostalgia: junho 2014


domingo, 22 de junho de 2014

Conjunto Juscelino Kubitschek













Esta curiosa imagem é uma montagem que inseriu desenho(croqui) do projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto Juscelino Kubitschek em foto da Praça Raul Soares. Veja que havia uma passarela sobre a Rua Guajajaras ligando os dois blocos. Se observar bem verá que a foto é anterior ao início das obras dos prédios, que se deu em 1953.  A obra dos dois blocos foi concluída em 1970, com 1068 apartamentos no total, onde moram 5.000 pessoas atualmente. Os blocos possuem 23 e 36 andares, sendo que o mais alto é o 4º maior prédio da capital, tendo 100m. O Edifício Acaiaca ainda é o 1º em altitude, com 120m, apesar de possuir 30 andares.
Croqui  inserido em foto da década de 1950.

sábado, 21 de junho de 2014

Lagoa da Pampulha














Na época em que foi inaugurado o conjunto arquitetônico da Pampulha, as margens da lagoa ainda não eram ocupadas por casas e os bondes faziam o transporte dos belo-horizontinos por ali para ver os atrativos da orla, como o cassino, que aparece no centro da imagem, cujo prédio hoje sedia o Museu de Artes. A capital chegou a ter 73 quilômetros de linhas de bondes, 50 a mais do que a atual extensão de metrô. A partir da década de 1950, com a entrada em circulação dos trólebus e a ascensão dos ônibus, eles foram aos poucos sendo aposentados.
Foto da década de 1940. Fonte: Fundação Municipal de Cultura.

Igreja São Francisco de Assis














A Igreja São Francisco de Assis, o ícone do conjunto arquitetônico da Pampulha, é obra de Oscar Niemeyer, tem painéis do artista plástico Cândido Portinari, mosaico de Paulo Werneck e jardins de Burle Marx. Foi inaugurada em 1943 e tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico municipal, estadual e nacional.
Foto da década de 1940. Fonte: Arquivo Público Mineiro.

Sport Club Foot-Ball














Em 1904 foi fundado o primeiro clube de futebol de Belo Horizonte, o Sport Club Foot-Ball. Os jogadores copiavam rigorosamente o estilo inglês de jogar e se vestir. Em 1917 a cidade ganhou seu primeiro jornal esportivo, o "O Foot-Ball", cuja capa aparece no detalhe.
Fotos de 1904 e 1917. Fonte: Acervo Museu Histórico Abílio Barreto/Acervo Biblioteca Universitária da UFMG.

Maquete do Palácio das Artes















O Palácio das Artes é um complexo arquitetônico que ocupa 18 mil metros quadrados. Idealizado na década de 1940 pelo prefeito Juscelino Kubitschek(1902-1976), teve as obras paralisadas várias vezes por falta de recursos. A prefeitura só conseguiu garantir a construção depois que os governos estadual e federal resolveram contribuir. A Grande Galeria foi inaugurada em 1970 e o Grande Teatro em 1971. 
Na imagem, o arquiteto Hélio Ferreira Pinto mostra a maquete ao prefeito Amintas de Barros(1906-1979), o ex-governador Tancredo Neves(1910-1985), e o ex-ministro da Educação e Cultura Clóvis Salgado(1906-1978).
Foto da década de 1960. Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte.

Chacrinha em BH










O apresentador pernambucano Abelardo Barbosa(1917-1988) aparece aqui em meio a uma campanha pela limpeza de BH quando fazia visita à cidade.
Foto de 1972. Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte.

Monumento à Civilização Mineira















O Monumento à Civilização Mineira é uma das obras mais famosas do escultor italiano Giulio Starace(1887-1952). Nascido em Nápoles e radicado em São Paulo, Starace construiu vários mausoléus para famílias ricas da época. Em 1929 o então governador mineiro Antônio Carlos convidou o artista para fazer a estátua que adorna a Praça da Estação. No pedestal está escrito em latim: "Os montanhistas são sempre livres"
Na imagem vemos a inauguração do monumento em 15 de Julho de 1930.
Fonte: Arquivo Público Mineiro.

Rua dos Caetés















A Rua dos Caetés é uma das mais representativas da arquitetura típica da época da construção de Belo Horizonte. Antes mesmo da inauguração da nova capital já existiam por lá vários estabelecimentos comerciais-um açougue, dois hotéis, dois restaurantes e uma joalheria. O conjunto arquitetônico da via foi tombado pelo poder público municipal em 1994. Apesar de estar situada na parte menos nobre do Centro, era, nas primeiras décadas do século passado, endereço de hotéis de boa qualidade, considerados "de família", diferentemente do que se via nas ruas vizinhas.
Na imagem vemos a esquina da rua com a Avenida Afonso Pena. Aparece, à direita, no cruzamento com a Rua São Paulo, a antiga sede do Banco do Comércio, hoje preservado, abrigando o Centro Cultural JK do Sesc.
Foto da década de 1930. Fonte: Arquivo Público Mineiro.