BH Nostalgia


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tragédia da Gameleira














No dia 4 de Fevereiro de 1971, no horário de almoço, ocorreu o desabamento de parte da obra do Palácio de Exposições da Gameleira, no Bairro de mesmo nome, devido à retirada antecipada das vigas de sustentação. É considerado o maior desastre da construção no Brasil. 69 operários morreram soterrados por toneladas de concreto e mais de 50 ficaram mutilados. Os corpos de muitos dos mortos não puderam ser retirados do local e apodreceram ali mesmo, provocando intenso mal-cheiro durante muito tempo na região. O projeto do arquiteto Oscar Niemeyer estava sendo executado pela construtora Sergen Engenharia, empresa também responsável pela obra do Fórum Lafayete no Barro Preto. As fundações ocorreram por conta da firma Sobraf. Os familiares das vítimas até hoje ainda lutam na justiça para receber indenização. Muitos anos depois a obra foi concluída.
Foto de 1971.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Avenida Augusto de Lima

















Na imagem vemos trecho da Avenida Augusto de Lima entre as ruas da Bahia e Espírito Santo, tendo ao fundo o Edifício Automóvel Clube, o Museu de Mineralogia(atual Centro de Cultura Belo Horizonte) e o Edifício Arcângelo Maletta. Em menos de quarenta anos muita coisa mudou no local. Observe a predominância de Fuscas e Kombis.
Foto da década de 1970.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fórum Lafayette














O Fórum Lafayette, que funcionava em prédio da Rua Goiás desde Janeiro de 1950, foi transferido para nova construção na Avenida Augusto de Lima em 18 de Julho de 1980, no local onde anteriormente era a sede do Ginásio Mineiro. Apesar da imagem ser relativamente recente, nela observam-se grandes mudanças no aspecto do Barro Preto e imediações.
Foto de 1980. Fonte: Divulgação TJ/MG

domingo, 20 de outubro de 2013

Palácio dos Correios













"O prédio ocupado pelo antigo Correio era uma linda edificação que ficava dentro do triângulo formado por Bahia, Tamoios e, à frente, pela Avenida Afonso Pena. Era róseo, de arestas pintadas de branco, alternando largos janelões com elegantes janelas estreitas. Tinha porão habitável, dois pisos e seu maior requinte estava no vestíbulo, cuja altura era a dos seus dois andares juntos[...]. Entrava-se na repartição postal pela Avenida Afonso Pena e caía-se na doce luz do hall, tamisada pelas imensas clarabóias. Era grande como praça pública e servia para encontros de toda sorte, inclusive os de amor."(Pedro Nava, 1985).
Cartões-Postais com fotos das décadas de 1920 e 1910(Colorizada). Fonte: Coleção Otávio Dias Filho.

Grande Hotel













O prédio de grandes dimensões, com o tílburi estacionado à frente era o Grande Hotel, construído em 1897, no próprio ano da fundação da cidade. Deu lugar bem mais tarde ao Edifício Arcângelo Maletta.
Foto da década de 1910.

Tribunal da Relação/Escola Normal/Instituto de Educação












O prédio do Tribunal da Relação, projeto do arquiteto Edgar Nascentes Coelho, iria funcionar inicialmente como ginásio. Construído em 1897, destinou-se, entretanto, ao Fórum. Na década de 1910 passou a ser ocupado pela Escola Normal. Em 1930 recebeu uma nova fachada desenhada pelo arquiteto Carlos Santos. Posteriormente passou a ser a sede do Instituto de Educação.
Cartão Postal com foto de 1910. Fonte: Coleção Otávio Dias filho.

Praça da Liberdade













Na imagem vemos a festa que ficou na história: Na Praça da Liberdade, em 12 de Dezembro de 1897, as comemorações de inauguração da nova Capital.


Igreja São José













O interior da Igreja São José conserva nos dias de hoje o mesmo aspecto do início do século passado.  O que mudou radicalmente foi a elegância com que se vestiam os homens de então.
Foto da década de 1930.

Consulado Italiano

















Este imponente sobrado, erguido em 1897, no mesmo ano em que a capital foi fundada, abrigava o Consulado Italiano.
Quem souber dizer a localização do prédio, por favor deixe comentário. Obrigado.
Foto da década de 1930.

Avenida Pedro I















Cena clássica na Avenida Pedro I na década de 1970. Os congestionamentos já tiravam a paciência dos motoristas.
Foto de 1978. Fonte: Arquivo Jornal Estado de Minas.

Estação de Bondes












Depois de instalada a Agência de Bondes, o cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua da Bahia passou a ser o coração de Belo Horizonte.
"O povo tumultua, os bondes passam rangendo nas ferragens, os autos e carros desfilam fonfonando, tilintando, passeando a elegância pelas avenidas"(Abílio Barreto, 1914).
Cartão postal colorizado da década de 1910. Fonte: Coleção Elysio O.Belchior

domingo, 13 de outubro de 2013

Belo Horizonte na Década de 1960

Filme publicitário da Prefeitura. Pertencente ao acervo do CRAV, exibido pela TV Horizonte na década de 2000.

Belo Horizonte na Década de 1970

Filme publicitário da administração do Prefeito Oswaldo Pieruccetti(1971/1975).  Pertencente ao acervo do CRAV, exibido pela TV Horizonte na década de 2000.

Vídeo: Belo Horizonte na Década de 1950

 
Filme pertencente ao acervo do CRAV, exibido pela TV Horizonte na década de 2000.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vídeo: Belo Horizonte em 1928


Trecho inicial extraído do filme "Sangue Mineiro", longa-metragem mudo dirigido por Humberto Mauro e lançado em 1929, com locações em Belo Horizonte e arredores.
Observe de 1:08 a 1:36: a câmera começa na Igreja São José, pega a Avenida Afonso Pena e Amazonas, a Capela do Rosário e ao fundo se vê o local onde em 1936 seria inaugurada a Praça Raul Soares; depois aparece a Praça da Estação, a Praça e o Palácio da Liberdade.
Trilha sonora acrescentada pelo autor do blog.

Veja o filme na íntegra aqui:
"Sangue Mineiro"

quinta-feira, 6 de junho de 2013

















Praça Sete

A praça Sete, na verdade, deveria se chamar praça Doze, em homenagem ao 12 de Outubro, data do descobrimento da América. Entretanto, prevaleceu o 7 de Setembro, data da Independência do Brasil. O local foi palco de grandes manifestações, como as campanhas para o fim da Segunda Guerra Mundial e pelas Diretas Já!
Foto da década de 1950. Fonte: Arquivo Jornal Estado de Minas.
















Obelisco da Praça Sete

Na imagem vemos a instalação do monumento na referida praça. Ele foi um presente da cidade de Betim à capital em homenagem ao Centenário da Independência. Em 1963, durante obras de modernização na região central da cidade, o mesmo foi deslocado para a Praça Diogo de Vasconcelos, a Savassi, só retornando para seu local original em 1980.
Foto de 1922. Fonte: I.Bonfioli/Arquivo Jornal Estado de Minas

sexta-feira, 19 de abril de 2013














Estação Ferroviária

A antiga Estação Ferroviária da Central do Brasil, em nome talvez da funcionalidade, misturava estilos arquitetônicos, bem diferente da construção atual. Observe ao fundo o antigo prédio dos Correios, local hoje ocupado pelas torres Sulamérica/Sulacap e a Igreja São José ainda em construção.
Foto de 1908.











Mercado Municipal

Construído em 1900, aqui se situava o grande ponto comercial da cidade: o velho Mercado Municipal, que funcionava no local ocupado mais tarde pela Feira Permanente de Amostras e hoje pela Rodoviária.
Foto da década de 1910.












Rua Platina

Na imagem vemos trecho da rua no bairro Prado, na esquina com a Rua Erê. À direita, parte do muro do DI da Polícia Militar.
Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Jornal Estado De Minas.












Rua Platina

A imagem mostra a curva da via no bairro Calafate, na esquina com a Rua Diorita, nas proximidades da Polícia Militar em dia chuvoso, o que sempre provocava tremendo lamaçal no local. O belo sobrado à esquerda permanece ainda muito bem conservado.
Foto da década de 1930. Fonte: Acervo Jornal Estado De Minas.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013













Bairro Padre Eustáquio

Na imagem vemos cenas de um passado distante: carros de boi eram utilizados para o transporte dos materiais de construção das primeiras casas que viriam a compor o bairro, que era um pedaço da roça na cidade grande. Enquanto o Centro de Belo Horizonte mostrava sinais claros de urbanização, o Padre Eustáquio era ocupado por trabalhadores pobres que tinham de se ajeitar na área rural.
Quem souber identificar o local retratado, por favor deixe comentário.
Foto da década de 1940. Fonte: Centro de Cultura Padre Eustáquio/Divulgação

sábado, 2 de fevereiro de 2013











Campo do Cruzeiro

Em 1922, a diretoria do Societá Sportiva Palestra Itália comprou da prefeitura por 50 mil Réis um terreno na Rua Araguari para construir em 1923 um estadinho que, em 1945, reformado e modernizado passaria a se chamar Estádio JK. O nome do time mudou para Cruzeiro durante a II Guerra Mundial, por causa do rompimento de relações do Brasil com os países do eixo(Itália, Alemanha e Japão). Aúltima partida disputada lá foi em 1965. Hoje funciona apenas como clube de lazer.
Foto da década de 1960. Fonte: Cruzeiro/Divulgação












Bairro Belvedere

Foto da década de 1970.

sábado, 12 de janeiro de 2013














Rua da Bahia

Vista parcial da Rua da Bahia na esquina com ruas Goitacazes e Goiás. À direita, o antigo prédio do Teatro Municipal.
Foto de 1931. Fonte: Arquivo Público Mineiro













Barro Preto

A imagem mostra trecho da Avenida Bias Fortes na esquina com ruas Tupis e Mato Grosso.
Foto de 1930. Fonte: Arquivo Público Mineiro

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Barro Preto












A imagem mostra trecho do bairro que nasceu da ocupação dos trabalhadores que ajudaram na construção da cidade. Antigo reduto de gente simples, humilde e batalhadora que tentava melhorar de vida na Capital, o bairro nasceu da força operária. Conforme se vê na imagem, ainda não haviam edifícios na região e curiosamente não se vê nenhum automóvel nas ruas, apenas bondes e carros de boi.
Vemos em primeiro plano a esquina da Avenida do Contorno com Avenida Bias Fortes e em seguida o cruzamento desta com Rua Araguari, onde se encontra o mesmo prédio hoje ocupado pela Cooperativa dos Catadores de Papel da Região Metropolitana. Um pouco mais acima, na esquina desta mesma via com Rua Tupis vê-se a padaria A Nova Capital, ainda existente no mesmo local. Acima, à esquerda, parte da Praça Raul Soares e a antiga fábrica Massas Alimentícias Aymoré, na esquina da Rua Tupis com Avenida Olegário Maciel, local hoje ocupado pelo prédio da Igreja Universal.
Agradecimentos a Alex e Guilherme pelos esclarecimentos.
Foto da década de 1940. Fonte: Museu Histórico Abílio Barreto













Minas Tênis Clube

A imagem mostra o ginásio coberto, parte da piscina e a quadra de esportes do clube.
Foto da década de 1940, enviada por Sérgio Gonzaga.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
















Bairro Mangabeiras

Vista aérea do bairro, tendo a imponente Serra do Curral ao fundo.
Foto da década de 1970. Fonte: Jornal Estado De Minas

quinta-feira, 25 de outubro de 2012













Praça Sete

Na imagem aparece em destaque o prédio onde funcionava o Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais, hoje ocupado pelo posto do UAI-Unidade de Atendimento Integrado. Na esquina oposta, onde vemos a Loja Bristol está hoje o Edifício Dona Júlia Nunes Guerra.
Foto da década de 1960.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012













Avenida Bias Fortes

A imagem mostra trecho da via próximo à Rua da Bahia por ocasião do Congresso Eucarístico. A procissão tinha como destino a recém-construída Praça Raul Soares, onde foi montado um altar e sua inauguração se deu no mesmo evento. À esquerda se avista o Palácio da Liberdade. O bonito casarão em tom claro à direita permanece ainda lá muito bem conservado.
Foto de 1936.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012












Vista do Centro

Nesta imagem tomada da Rua Sapucaí vemos em primeiro plano o prédio da Estação Ferroviária e a Praça Rui Barbosa. Mais ao fundo à direita o prédio do Banco Hipotecário na esquina da Rua Caetés com Rua São Paulo. Nesta última rua, mais à esquerda, o Edifício Ibaté.
Foto de 1945.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012














Viaduto Santa Teresa

O Viaducto Bello Horizonte/Ponte Melo Viana aparece aqui recém-concluído aguardando sua inauguração, que se daria no início de 1929. Ao fundo o antigo prédio dos Correios, demolido décadas mais tarde.
Foto de 07/09/1928. Fonte: Fundação Getúlio Vargas

segunda-feira, 15 de outubro de 2012














Área Central

Nesta vista aérea destaca-se ao centro a Praça Sete e a Avenida Afonso Pena ainda coberta com os fícus. À  direita, os edifícios Acaiaca e Sulamérica. Mais abaixo a Igreja São José, a Capela do Rosário e o extinto Orphanato Santo Antônio, que funcionava no prédio que existia na Rua São Paulo quase esquina com Avenida Amazonas. Ao fundo, a Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação.
Foto da década de 1950.











Sion

Nesta vista aérea vemos o bairro Sion ainda totalmente desabitado. Apesar de os primeiros loteamentos da região terem sido oficializados pela prefeituta em 1928, só na década de 1950 se iniciou o povoamento de fato. À direita, o antigo Colégio Sion era a única grande construção da área. À esquerda, a marcação do terreno para a Praça Nova York.
Foto de 1951. Fonte: Revista Encontro

quarta-feira, 10 de outubro de 2012















Instituto de Radium/Ambulatório Borges da Costa

Nas imagens aparece a bela construção erguida no final da década de 1910 para abrigar o Instituto de Radium, primeiro centro destinado à luta contra o câncer no Brasil. A inauguração se deu em 07/09/1922(terceira foto). É impressionante se observar na primeira foto a completa ausência de construções numa região totalmente ocupada hoje em dia. Atualmente funciona no prédio o Ambulatório Borges da Costa da UFMG, para atendimento de Oncologia e Hematologia. Localiza-se no complexo hospitalar da Universidade, atrás da Faculdade de Medicina, com entrada pela Avenida Alfredo Balena.
Fotos de 1920, 1922 e 2012. Fontes: Arquivo Público Mineiro , Centro de Memória da FM-UFMG (Revista Médica de MG) e foto do autor.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012













Avenida Amazonas

A imagem mostra trecho da avenida nas proximidades com a Rua Tupis. Adiante à direita, entre a Avenida Paraná e a Rua Santa Catarina está o único prédio visível que permanece até hoje, onde funcionam diversos pequenos comércios. Na sua frente, do outro lado da via, a entrada do recém-inaugurado Mercado Central.
Foto de 1930. Fonte: PBH