Na imagem vemos a Avenida Afonso Pena no sentido Centro/Bairro, na Praça Sete, onde se destaca, a direita, o edifício Clemente Faria, construído em 1946, onde funcionava a antiga sede do Banco da Lavoura. Foto de 1956. Fonte: Biblioteca IBGE
Inaugurado em 7 de Setembro de 1929, na gestão do prefeito Cristiano
Machado, o Mercado Central foi muito importante para situar num só lugar
o abastecimento da cidade. Reuniu feirantes que trabalhavam na Praça Rui Barbosa(da
Estação) e na atual Praça Rio Branco(da Rodoviária) em um terreno próximo a Praça
Raul Soares. A área de 14.000 metros quadrados era descoberta e
circundada por carroças que transportavam os produtos. Pertenceu ao
município até o início da década de 1960, quando a prefeitura resolveu
vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira. Em
1964 um leilão foi feito e os comerciantes dali criaram uma cooperativa
para assumir o empreendimento. Na imagem vemos a entrada da esquina da Avenida Amazonas com Rua Santa Catarina. Foto da década de 1960. Fonte: Fundo ASCOM/APCBH
Nas imagens vemos a obra de construção da via em dois diferentes trechos, nas proximidades dos bairros Barroca e Gameleira. Como dá para perceber, foi uma empreitada grandiosa que demandou muita escavação e que levou muitos anos para ser concluída. Hoje é a 4ª via mais extensa da capital, com 9,15 Km, ficando atrás das avenidas Otacílio Negrão de Lima, Cristiano Machado e Contorno. Fotos de 1941. Fonte: Acervo de Wilson Baptista, fotógrafo mineiro falecido a 13.01.2014 aos 100 anos.
A imagem, obtida do prédio da Igreja Batista mostra uma praça ainda com árvores pequenas e sem o chafariz. Alguns dos grandes edifícios residenciais já estavam lá. Na extrema esquerda vê-se detalhe do Minascentro e na extrema direita parte do lote onde seria construído o bloco B do Conjunto JK. O antigo prédio das Massas Aymoré, que aparece logo acima abrigava agora uma empresa estatal; o mesmo local é hoje ocupado pelo prédio da Igreja Universal. Foto da década de 1950.
Vista aérea da região central, com destaque para a Praça Raul Soares. A obra do bloco A do Edifício Juscelino Kubtschek, iniciada em 1953, já estava bem adiantada; os dois blocos só seriam concluídos no início dos anos 1960. Foto da década de 1950. Fonte: Acervo MHAB
A imagem mostra trecho da via no cruzamento com a Rua Tupis no sentido bairro-Centro, aparecendo à esquerda o antigo sobrado que abrigava no passado o Palácio Hotel e o Bar do Ponto, local hoje ocupado pelo edifício do Othon Palace. Foto da década de 1940.
Clássica imagem da Avenida Afonso Pena coberta por fícus podados em formas retas, obtida do pédio da Feira Permanente de Amostras, mostrando a via em toda a sua extensão, com destaque para o prédio do Banco/Hotel Financial. Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Imagem obtida do prédio do Cine Theatro Brasil, mostrando a Praça Sete e a Avenida Afonso Pena no sentido Centro/bairro. À esquerda, o prédio do Banco da Lavoura, onde atualmente funciona posto UAI(Unidade de Atendimento Integrado). Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Vista aérea da região central no sentido Leste/Oeste, mostrando ao centro a Avenida Olegário Maciel em quase toda a sua extensão, com destaque para a Praça Raul Soares. Nesta via vê-se o terreno que seria ocupado pelo Conjunto JK na década seguinte; mais acima, o antigo campo do Atlético Mineiro, local onde hoje se encontra o Shopping Center Diamond Mall. Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Vista aérea da região central da capital, mostrando em destaque trecho inicial da Avenida Afonso Pena, onde aparece a Igreja São José à esquerda. Ao fundo, no começo da via, a antiga Feira Permanente de Amostras, local hoje ocupado pela atual Rodoviária. Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Esta vista aérea mostra em primeiro plano o hiper centro da cidade, com destaque para o Viaduto Santa Teresa, a Praça da Estação e a Avenida Amazonas. Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Nesta vista aérea aparece em primeiro plano parte dos bairros Lourdes, Cidade Jardim e Funcionários, destacando-se as ruas Santa Catarina, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Foto da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Na imagem vemos a região central da capital, cortada pela Avenida Amazonas, onde se pode observar em primeiro plano o Hospital São José, o Colégio Santo Agostinho, o Campo do Cruzeiro e a Praça Raul Soares, etc. Foto do final da década de 1940. Fonte: Acervo Câncio de Oliveira.
Esta curiosa imagem é uma montagem que inseriu desenho(croqui) do projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto Juscelino Kubitschek em foto da Praça Raul Soares. Veja que havia uma passarela sobre a Rua Guajajaras ligando os dois blocos. Se observar bem verá que a foto é anterior ao início das obras dos prédios, que se deu em 1953. A obra dos dois blocos foi concluída em 1970, com 1068 apartamentos no total, onde moram 5.000 pessoas atualmente. Os blocos possuem 23 e 36 andares, sendo que o mais alto é o 4º maior prédio da capital, tendo 100m. O Edifício Acaiaca ainda é o 1º em altitude, com 120m, apesar de possuir 30 andares. Croqui inserido em foto da década de 1950.
Na época em que foi inaugurado o conjunto arquitetônico da Pampulha, as margens da lagoa ainda não eram ocupadas por casas e os bondes faziam o transporte dos belo-horizontinos por ali para ver os atrativos da orla, como o cassino, que aparece no centro da imagem, cujo prédio hoje sedia o Museu de Artes. A capital chegou a ter 73 quilômetros de linhas de bondes, 50 a mais do que a atual extensão de metrô. A partir da década de 1950, com a entrada em circulação dos trólebus e a ascensão dos ônibus, eles foram aos poucos sendo aposentados. Foto da década de 1940. Fonte: Fundação Municipal de Cultura.
A Igreja São Francisco de Assis, o ícone do conjunto arquitetônico da Pampulha, é obra de Oscar Niemeyer, tem painéis do artista plástico Cândido Portinari, mosaico de Paulo Werneck e jardins de Burle Marx. Foi inaugurada em 1943 e tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico municipal, estadual e nacional. Foto da década de 1940. Fonte: Arquivo Público Mineiro.
Em 1904 foi fundado o primeiro clube de futebol de Belo Horizonte, o Sport Club Foot-Ball. Os jogadores copiavam rigorosamente o estilo inglês de jogar e se vestir. Em 1917 a cidade ganhou seu primeiro jornal esportivo, o "O Foot-Ball", cuja capa aparece no detalhe. Fotos de 1904 e 1917. Fonte: Acervo Museu Histórico Abílio Barreto/Acervo Biblioteca Universitária da UFMG.
O Palácio das Artes é um complexo arquitetônico que ocupa 18 mil metros quadrados. Idealizado na década de 1940 pelo prefeito Juscelino Kubitschek(1902-1976), teve as obras paralisadas várias vezes por falta de recursos. A prefeitura só conseguiu garantir a construção depois que os governos estadual e federal resolveram contribuir. A Grande Galeria foi inaugurada em 1970 e o Grande Teatro em 1971. Na imagem, o arquiteto Hélio Ferreira Pinto mostra a maquete ao prefeito Amintas de Barros(1906-1979), o ex-governador Tancredo Neves(1910-1985), e o ex-ministro da Educação e Cultura Clóvis Salgado(1906-1978). Foto da década de 1960. Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte.
O apresentador pernambucano Abelardo Barbosa(1917-1988) aparece aqui em meio a uma campanha pela limpeza de BH quando fazia visita à cidade. Foto de 1972. Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte.
O Monumento à Civilização Mineira é uma das obras mais famosas do escultor italiano Giulio Starace(1887-1952). Nascido em Nápoles e radicado em São Paulo, Starace construiu vários mausoléus para famílias ricas da época. Em 1929 o então governador mineiro Antônio Carlos convidou o artista para fazer a estátua que adorna a Praça da Estação. No pedestal está escrito em latim: "Os montanhistas são sempre livres" Na imagem vemos a inauguração do monumento em 15 de Julho de 1930. Fonte: Arquivo Público Mineiro.
A Rua dos Caetés é uma das mais representativas da arquitetura típica da época da construção de Belo Horizonte. Antes mesmo da inauguração da nova capital já existiam por lá vários estabelecimentos comerciais-um açougue, dois hotéis, dois restaurantes e uma joalheria. O conjunto arquitetônico da via foi tombado pelo poder público municipal em 1994. Apesar de estar situada na parte menos nobre do Centro, era, nas primeiras décadas do século passado, endereço de hotéis de boa qualidade, considerados "de família", diferentemente do que se via nas ruas vizinhas. Na imagem vemos a esquina da rua com a Avenida Afonso Pena. Aparece, à direita, no cruzamento com a Rua São Paulo, a antiga sede do Banco do Comércio, hoje preservado, abrigando o Centro Cultural JK do Sesc. Foto da década de 1930. Fonte: Arquivo Público Mineiro.
O prédio do Hospital São Lucas, que faz parte do sistema de saúde Santa Casa e atende pacientes particulares e de convênios, foi construído em 1922. Localizado na Avenida Francisco Sales, no bairro Santa Efigênia, nas primeiras décadas de funcionamento era o mais procurado para tratamento pelos belo-horizontinos endinheirados. Por lá passaram mineiros ilustres como o governador Milton Campos(1900-1972). Outra personalidade que lá se internou, recuperando-se de uma gripe, foi a poetisa norte-americana Elizabeth Bishop(1911-1979). Foi lá que nasceu a presidente Dilma Rousseff em 1947. Na década de 1980 o então técnico de futebol Telê Santana(1931-2006) se submeteu ali a uma artroscopia no joelho. Foto de 1947. Fonte: Acervo Santa Casa
Na imagem vemos um Edifício Acaiaca com pintura externa já bastante manchada apesar da pouca idade. Sua obra foi concluída em 1947. Foto da década de 1950. Fonte: Acervo Augusto Guerra Coutinho.
Na imagem vemos em primeiro plano a Praça Sete de Setembro. À esquerda aparece a Avenida Afonso Pena e à direita a Rua Rio de Janeiro. Ao fundo, a Igreja São José e os bairros da zona sul que cresceriam algumas décadas mais tarde. Cartão-Postal de 1939.
Os bondes elétricos foram inaugurados a partir de 1902 e desativados no início da década de 1960. Uma das linhas ia do Centro até a lagoa da Pampulha e passava pelos bairros Santa Tereza, Floresta e Cachoeirinha. Na imagem vemos um subindo a Rua da Bahia, aparecendo ao fundo o Edifício Sulacap. Foto da década de 1950. Fonte: Jornal Estado de Minas
Na imagem vemos uma praça ainda sem as árvores frondosas de agora. A Avenida Bias Fortes aparece à frente, mostrando alguns sobrados que ainda resistem, como aquele desabitado na esquina com Rua Guajajaras. Ao fundo, a Serra do Curral ainda intocada e a ausência dos bairros que surgiriam aos seus pés nas décadas seguintes. À frente, a sombra do Edifício Randrade, na esquina com Avenida Augusto de Lima. Foto de 1953.
Nas imagens aparece a Fazenda Gameleira, que ainda não era bairro, sendo praticamente zona rural. As construções enfileiradas no topo ocupavam o local onde hoje estão o Hospital Sarah Kubitschek, o Colégio Salesiano, etc, permanecendo apenas duas delas, uma hoje abrigando o Distrito Militar, na curva da Avenida Amazonas, que aqui era apenas uma estrada. Fotos de 1938. Fonte: Revista Produção/PBH
Na imagem destaca-se a Praça Raul
Soares ainda com pequenos arbustos, o conjunto JK ainda em construção e o
Mercado Central ainda sem a cobertura. Foto de 1960. Fonte: PBH
À frente na imagem vemos o terreno onde alguns anos depois seria construído o bloco 2 do Edifício JK. Ao centro, a Avenida Amazonas, com destaque para o Edifício Tupis. Foto de 1950. Fonte: PBH
Na imagem vemos uma Praça Sete sem o obelisco, que havia sido transferido para a Praça Diogo de Vasconcellos. No local onde hoje está o Edifício Júlia Guerra existia este sobrado onde funcionavam diversos comércios, inclusive a livraria Rex, que sofreu um incêndio em 1977. Foto da década de 1960. Fonte: PBH
Imagem obtida do terraço do Edifício Sul-América mostrando à direita trecho do Viaduto Santa Tereza e ao seu lado o prédio onde funcionava a sede do Partido Comunista do Brasil. Mais acima, o Edifício Chagas Dória e a Igreja da Floresta na Avenida do Contorno. Ao centro, a Praça da Estação, o Rio Arrudas já canalizado e mais à esquerda o Viaduto da Floresta. Foto de 1947. Fonte: PBH
A imagem mostra uma avenida bem arborizada com os fícus ainda bem pequenos. À esquerda, trecho da Rua da Bahia; ao centro, o antigo prédio dos Correios, no quarteirão entre esta rua e Tamóios. À direita, parte do Parque Municipal. Foto de 1910. Fonte: PBH
Oito anos após sua inauguração, Belo Horizonte apresentava um aspecto de cidade interiorana, apesar de sua dimensão. A principal avenida aparece aqui ainda de terra batida nas proximidades da futura Praça Sete de Setembro e a Igreja São José ainda estava em construção, obra esta que só seria concluída em 1910. À direita aparece trecho da Rua Rio de Janeiro. Foto de 1905. Fonte: PBH
Imagem obtida do alto do recém-inaugurado Edifício Acaiaca, mostrando a Avenida Afonso Pena em boa parte da sua extensão. À esquerda, o Parque Municipal; à direita nota-se o Edifício Automóvel Clube em construção. Foto de 1947. Fonte: PBH